mercredi 5 septembre 2007

Eu quero um samba pra mim.

Eu quero um samba pra mim.
Quero ouvir o violão ecoando as notas mais bonitas
que cantem a minha história.
Quero a história da minha vida
contada nessa melodia,
sem me imperdir de chorar ao ouvi-la
na voz de um sambista qualquer.
E se eu não gostar da rima, que o samba pare e sinta
que meu samba e minha vida
a qualquer hora podem mudar
e tudo depende só de mim e do quanto eu sonhar.
Quero meus sonhos perdidos na cadência de um choro,
que não necessariamente precisa ser chorado por um bandolim,
pode até ser chorado por mim,
com as lagrimas mais sinceras
de alguem que amou alguem
que não o amou,
que por ele não chorou,
e mal liga pro samba.
Ele vai saber traduzir o sentimento de uma mulher
que foi tão criança a não poder
lidar com um sentimento tão feio e tão bonito,
tão turvo e tão puro,
que deixava no escuro
todo senso de moral e ética que pode haver em um ser.
Me despí das convensões para sentir mais, ser mais e estar mais.
Ser eu mesma, ser alguem, ser ninguém,
ser apaixonada, ser otária por esperar
pelas atitudes mais erradas desse alguem
que só se sabe ao certo o que tem.
Me tem .
Tem todo meu ser em suas mãos.
Meu dono e senhor oculto ,
um santo secreto sagrado amor, profano.
Saber-se criança em meio a toda aquela dança,
todo aquele samba,
de loucos vai-e-vens de emoçoes de encontro a ti.
encontro-te. junto-me a seu peito,
e o meu samba tocando ao fundo,
nos fundimos em um só,
mesmo que seja só até
o instante que ecoar do meu ultimo acorde.


Acordo.

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